O novo conversor JVC 3D:
O processador JVC IF-2D3D1 facilita a conversão de material existente em arquivo assim como a conversão de material vídeo captado em directo para estereoscopia 3-D. Para os produtores, este conversor 3D JVC facilita a monitorização de gravações em 3D em tempo real e pode assistir os processos de pós-produção. A JVC Professional lançou o processador de imagem estereoscópica IF-2D3D1, que converte conteúdos 2D para 3D e mistura os canais direito e esquerdo (3D L/R) durante as captações estereoscópicas, facilitando a monitorização. O processador é compatível com uma grande variedade de formatos HD e foi projectado para ajudar produtores de conteúdos 3D a optimizarem os seus fluxos de trabalho.
“Com o crescimento do interesse do público pelo 3-D, muitos produtores estão de olho na reformatação de conteúdos feitos originalmente para 2D, interessados em responder à procura registada. Enquanto isso, outros produtores precisam de uma forma simples de verificar os seus trabalhos em 3-D no local da gravação”, explica Dave Walton, vice-presidente da JVC. “Este equipamento atende aos dois interesses.” Lançado com a referência IF-2D3D1 é um conversor de 2D para 3-D, ou seja de imagens bidimensionais “normais” para imagens com dois canais distintos para cada olho (estereoscópicas). Permite converter em tempo real um sinal de vídeo HD e produzir um resultado estéreo 3D convincente. Com a vantagem de que, sendo em tempo real, permite converter emissões em directo de forma a exibi-las em estereoscopia.
O novo processador da JVC encontra-se disponível numa unidade de rack simples, a qual aplica um algoritmo proprietário que é capaz de calcular a profundidade de uma imagem, a partir do foco, profundidade de cor e da informação de movimento dos elementos da imagem. O resultado, conforme a Produção Profissional apurou na demonstração apresentada no stand da JVC durante a IBC 2009, era bastante bom, embora fosse possível detectar alguns erros evidentes de proporção de profundidade e troca de planos entre os elementos. O IF-2D3D1 permite definir o grau “efeito”, tornando-o mais acentuado ou menos acentuado, o que ajuda a atenuar alguns desses erros mais evidentes. Mas, segundo nos pareceu, a utilização de um sistema que analisa a imagem 2D e a converte para um sinal estéreo 3D irá sempre sofrer do mesmo mal que sofrem os sinais áudio processados com surround virtual: os utilizadores vão sempre querer exagerar o efeito, “para que as colunas de trás também tenham som”…
Outro pormenor importante é o facto de o sistema funcionar quando usado com um monitor LCD 3D adequado e recorrendo a óculos polarizadores.